segunda-feira, abril 21, 2025
spot_img

Educação midiática e digital pode se tornar obrigatória no ensino básico

Projeto em análise no Senado inclui no currículo da educação básica, pública e privada, o ensino de habilidades para enfrentar desinformação, discursos de ódio e uso indevido de tecnologias. Apresentado pela senadora Teresa Leitão (PT–PE), o PL 1.010/2025 estabelece diretrizes nacionais para a educação midiática e digital, com foco na formação crítica de crianças, adolescentes e adultos.

A iniciativa altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional  para tornar obrigatória a inclusão do tema nos ensinos fundamental e médio, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas. A proposta também determina a garantia de conectividade adequada à internet para fins pedagógicos.

De acordo com o texto, a educação midiática e digital deve promover o pensamento crítico, o uso ético da inteligência artificial, a proteção de dados pessoais, a valorização da diversidade e o respeito aos direitos autorais no ambiente digital. A proposta ainda prevê a formação de professores, com fornecimento de materiais e recursos para o trabalho pedagógico voltado ao combate à desinformação.

O projeto também define fundamentos como liberdade de expressão, pluralidade de ideias, proteção de dados pessoais, alfabetização digital e respeito à diversidade. Prevê ainda ações como a valorização de trabalhos científicos, o uso responsável das tecnologias e o ensino sobre ética digital, inteligência artificial e direitos autorais.

A matéria também determina a criação de diretrizes nacionais por parte do poder público para orientar as práticas educacionais nesse campo, com articulação entre o Ministério da Educação e áreas como assistência social, saúde, juventude e infância.

Durante discurso no Plenário, a autora da proposta alertou para o impacto da internet sobre crianças e adolescentes. Segundo a senadora, cerca de 25 milhões de jovens entre 9 e 17 anos estão conectados no país, e 44% das crianças com até dois anos já acessam a rede. Teresa Leitão defendeu a iniciativa como resposta à presença crescente de conteúdos falsos, discursos de ódio e riscos digitais.

— O celular virou um universo próprio, muitas vezes inacessível para os adultos. Isso nos obriga, como sociedade, a identificar o problema e buscar soluções — afirmou a senadora no Plenário.

O projeto ainda não foi distribuído para as comissões temáticas do Senado.

Vinícius Gonçalves, sob supervisão de Patrícia Oliveira

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Polícia Militar prende homem em flagrante por tentativa de feminicídio em Nova Mutum

Policiais militares da Cavalaria prenderam um homem, de 49 anos, suspeito por tentativa de feminicídio e lesão corporal, na noite deste domingo (20.4), em...

Ex-BBB Hariany exibe cliques de biquíni, minissaia e botas em fazenda: ‘Lindona’

A influenciadora Hariany Almeida, que está solteira desde o fim do relacionamento com o cantor Matheus Vargas, um dos filhos de Leonardo, compartilhou com...

De biquíni, Deolane Bezerra brinca com próprio corpo: ‘Estou uma nenenzinha, viu’

A advogada e influenciadora Deolane Bezerra, de 37 anos, está aproveitando os dias em Aquiraz, no Ceará e, nesse domingo (20) de Páscoa, esteve em...

Paloma Bernardi celebra 40 anos de vida e 30 de carreira: ‘Menina-mulher’

Paloma Bernardi celebra 40 anos de vida e 30 de carreira: ‘Menina-mulher’ completa 40 anos nesta segunda-feira (21), e usou as redes sociais para...