Agora maior de idade, ciente de suas responsabilidades por agora ter completado 18 anos em 7 de agosto, mas sempre consciente e buscando ser eficaz no que faz. Desde quando nasceu ela, Maria da Penha, não a farmacêutica, mas agora ativista que dá nome a lei, que não deixa de ter o seu valor na luta ao combate da violência doméstica, vítima desta. Sim ela, da Lei 11.340/06. Um nome e um número que representa todas as mulheres sejam elas: mães, amigas, companheiras, negras, indígenas, empresárias, trans, professoras, faxineiras, advogadas. Lei que nos lembra que a responsabilidade de todos nós, inclusive eu homem, que não por vontade, mas sim por formação geracional, luto contra o machismo, machismo este que subjuga, humilha, menospreza, paga menos em postos de trabalho, agride e mata mulheres!
Que nos lembremos sempre na necessidade da proteção das mulheres, que essa seja uma das nossas pautas prioritárias.
Mulheres não podem mais ser vítimas de qualquer tipo de devassa a qualquer de suas liberdades, psicológica, moral, emocional, física e de escolha.
Mulheres que tem dupla, ou tripla jornada para poderem se destacar no mercado de trabalho.
Continuemos e lutemos, até o dia em que não ouçamos mais sobre violência doméstica e contra a mulher.
Violência contra mulher sofrida até mesmo na hora do parto, um dos momentos mais mágicos do ser humano.
Parabéns pelos 18 anos Maria, mas continue, proteja nossas mulheres, assim como todas as outras instituições de controle.
Jônatas Peixoto Lopes
Doutorando em direitos fundamentais
Mestre, especialista em direito penal
Advogado criminalista
Professor universitário
Autor de livros